A notícia é avançada pelo jornal económico do El País, Cinco Días, que sublinha que o fundo Investindustrial, pertencente à família Bonomi, entrou no capital do parque espanhol há quase 15 anos como sócio da catalã Criteria, com quem na altura dividiu o parque 50/50. Em 2012, adquiriu as ações da Criteria, que anteriormente tinha comprado o parque temático à norte-americana Universal. Em 2013, a família encontrou um novo sócio, a KKR, à qual vendeu 49,9% por 200 milhões, o que permitiu arrecadar grandes ganhos de capital.
Sob a liderança destes dois fundos, o primeiro grande parque temático espanhol, inaugurado na década de 90, conheceu um grande crescimento. Além de terem aumentado as atrações do parque principal e do parque aquático adjacente, a Investindustrial e a KKR inauguraram outro parque temático, o Ferrari Land, e reforçaram a oferta hoteleira.
Segundo o jornal espanhol, em 2021, o último ano com as contas anuais depositadas na Conservatória do Registo Comercial Espanhol, a Paesa Entertainment (holding que reúne todos os negócios do parque) conseguiu regressar aos lucros, com 8,81 milhões, depois dos prejuízos de 56 milhões registados durante a pandemia. Apesar disso, ainda estão longe das receitas pré-pandemia, que chegaram a 241 milhões de euros e permitiram lucros de 41 milhões.
A previsão da holding agora é terminar a temporada de 2023 com mais público do que em 2019, quando o parque registou o recorde atual. Depois de ter estado no limite em 2022, com 5,1 milhões de visitantes, este ano espera ultrapassar os 5,2 milhões de 2019, estimando que 5,3 milhões de amantes de parques passem pelo PortAventura.
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