A informação consta do relatório e contas da empresa, a que a Lusa teve hoje acesso, referente a 2017 – só aprovado este mês pelo acionista Estado -, apontando que o país produziu, em todo o ano, 595.810.124 barris de petróleo, uma quebra de 5% face a 2016.
A portuguesa Galp integra grupos de empreiteiros nos blocos do ‘offshore’ angolano 14 (de produção, em águas profundas) e 33 (de exploração, em águas ultra profundas). Segundo o relatório e contas da Sonangol, concessionária do setor petrolífero, a Galp garantiu os direitos (a empresa não é operadora) de produção de petróleo bruto, em Angola, em 2017, de 2.886.267 barris, figurando na nona posição entre as 22 companhias petrolíferas que operam no país.
Em 2017, Portugal foi o oitavo destino do petróleo bruto exportado por Angola, com uma quota de 1,5% do total, distante da líder China, que comprou 69,6% de todo crude angolano.
Segundo as contas da Sonangol, o petróleo angolano oscilou entre o preço máximo de 68,08 dólares por barril e o preço mínimo de 44,60 dólares por barril, em 2017.
Em Angola, Sonangol e Galp mantêm uma parceria no setor da distribuição de combustíveis refinados, através da Sonangalp, com mais de 40 postos de abastecimento.
Anteriores administrações da Sonangol chegaram a anunciar que a petrolífera angolana pretendia desinvestir naquela parceria, por também ter este tipo de operação de retalho, projetando a alienação da sua quota (51%), o que ainda não aconteceu.
A posição da Sonangol nesta parceria está avaliada, no relatório e contas de 2017, em mais de 501 milhões de kwanzas (2,7 milhões de euros, à taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2017).
Já este ano, a petrolífera angolana avançou com uma parceria idêntica com a francesa Total, prevendo, numa primeira fase, 44 postos de abastecimento em todo o país.
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