Segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em agosto de 2017 havia menos 80,5 mil pessoas inscritas nos centros de emprego face ao mesmo mês do ano passado.
Já o aumento em cadeia do desemprego, de julho para agosto, deveu-se sobretudo a um acréscimo do número de jovens inscritos (3,3%) e de idêntica subida do número de pessoas à procura do primeiro emprego (3,6%). Os únicos níveis de habilitação em que o desemprego cresceu foram o ensino superior (4,6%) e o ensino secundário (1,5%).
Fonte do IEFP explica que o aumento do desemprego registado em agosto está relacionado com a transição para o mercado de trabalho de um conjunto de jovens que concluíram os estudos, uma tendência regular nesta altura do ano.
A mesma fonte sublinha que o desemprego registado em agosto subiu em 15 dos últimos 20 anos, sendo que a última vez que diminuiu foi em 2001.
Em contrapartida, na comparação homóloga, o desemprego jovem caiu 20,2% (menos 11,6 mil jovens inscritos) e o número de desempregados de longa duração, ou seja, inscritos há mais de 12 meses, teve uma queda de 14,1% (menos 34,3 mil).
Face ao mês anterior, o número de desempregados de longa duração diminuiu 1% para 210 mil pessoas.
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