“Não é uma realidade, estamos a falar de uma coisa que não existe, não há nenhuma probabilidade de isso acontecer”, declarou aos jornalistas.
O comissário sublinhou que “Portugal tem cumprido e está focalizado na execução do orçamento”, pelo que nem entende como se pode falar sequer na palavra “resgate”.
“Portugal está a cumprir. Portugal neste momento está a enviar para Bruxelas números que estão dentro de todas as expetativas que temos, e portanto Portugal está a cumprir. Portanto eu nem vejo como é que podemos pensar nessa palavra «resgate» ou em resgate em relação a nenhum país na Europa neste momento. Isso não existe, não acontece, não há qualquer indício de nada em relação a nenhum país”, afirmou.
Um triunfo extraordinário de um homem extraordinário
“Penso que é um grande dia para Portugal e penso que é um triunfo extraordinário de um homem (…) É um homem que tem realmente qualidades extraordinárias. Um homem extraordinário, um português extraordinário”, disse o comissário português.
Carlos Moedas realçou igualmente o que classificou como “uma vitória também da diplomacia portuguesa”.
“Mostrámos que Portugal tem uma diplomacia extraordinária, uma máquina diplomática capaz e isso é extraordinário para o país. Portanto, é um dia para ganhar confiança como portugueses”, afirmou.
Quanto à candidatura de última hora da vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, apontou que esta não era uma candidata do executivo comunitário, pois “a Comissão não tem nenhum candidato”, os países é que apresentaram candidatos e António Guterres foi “o melhor, de tão longe”, como o demonstraram as votações no Conselho de Segurança.
O Conselho de Segurança da ONU escolheu hoje por unanimidade e aclamação o antigo primeiro-ministro português como secretário-geral da organização.
A escolha do Conselho de Segurança, o principal órgão decisório das Nações Unidas, deverá agora ser ratificada pela assembleia-geral da organização.
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