Segundo o INE, no total, 681,9 mil pessoas indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores, menos 37,7% (412,5 mil) que no trimestre anterior.
Destas, 539,6 mil pessoas (79,1%) indicaram que a razão principal para ter trabalhado em casa se deveu à pandemia da covid-19.
“Entre os que trabalharam sempre ou quase sempre a partir de casa, 94,5% (644,4 mil) fizeram-no com recurso a tecnologias de informação e comunicação (TIC). Dito de outro modo, estiveram em teletrabalho. Aquela estimativa correspondeu a 13,4% do total da população empregada e diminuiu 37,9% (393,6 mil) em relação ao trimestre anterior”.
À semelhança do observado no trimestre anterior, não se verificaram grandes diferenças no número médio de horas semanais trabalhadas entre os que o fizeram a partir de casa (37 horas) e os que trabalharam fora de casa (38 horas), valores excluindo a população empregada ausente, indica o INE.
Entre a população empregada que não trabalhou em casa na semana de referência ou nas três anteriores, 236,7 mil pessoas (6,3%) estiveram ausentes do trabalho durante esse período, 27,5% (65,0 mil) das quais devido à pandemia da covid-19, um valor inferior em 86,8% (426,5 mil) ao observado no segundo trimestre de 2020.
Os resultados foram obtidos no inquérito ao emprego sobre “Trabalho a partir de casa”, que pretende aferir o impacto da pandemia covid-19 na dinâmica do mercado de trabalho, nomeadamente sobre a evolução do trabalho a partir de casa em sequência das medidas de contenção da referida pandemia.
A população-alvo deste módulo é a população empregada, estimada em 4,8 milhões de pessoas.
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