“Em relação ao corte dos 10% creio que as coisas estão bem encaminhadas. É uma possibilidade real”, afirmou o líder comunista no final de uma arruada de apoio ao candidato da CDU à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Mário David Soares.
Questionado sobre as negociações com o Governo do OE2018, Jerónimo de Sousa mostrou-se otimista em relação ao que são os ‘assuntos chave’ reclamados pelos comunistas.
“Da nossa parte ainda estamos numa fase de exame comum. Desde 2015 que andámos a lutar para pôr fim a um corte inaceitável e injusto para os desempregados, vítimas de um corte de 10% no subsídio de desemprego ao fim de uns certos meses de desemprego”, disse.
Da parte do Governo, afirmou, “houve uma abertura e consideração positiva em relação a essa matéria”.
Por isso, acrescentou, se o PS mantiver essa posição “será mais um passo na valorização dos direitos e rendimentos dos desempregados”.
Escusando-se a traçar cenários de desacordo com os socialistas nesta matéria, Jerónimo de Sousa argumentou que “neste processo e nesta fase de exame comum não cabe o tudo ou nada” e defendeu que a “persistência, determinação e a razão acabam sempre por prevalecer”.
Como exemplo, Jerónimo de Sousa lembrou a “luta de dois anos” pelo aumento das pensões e das reformas e a questão da gratuitidade dos manuais escolares para as crianças do 1.º Ciclo como “fruto da persistência” comunista.
“É neste quadro que estamos, continuando nesta linha de reposição de rendimentos e de direitos que, tal como o Governo assumiu, permitiu uma evolução da nossa economia no sentido positivo, logo é um caminho a aprofundar e não a ser interrompido”, sublinhou.
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