Num encontro com jornalistas hoje em Lisboa, Miguel Luzárraga, director executivo de vendas da J.P. Morgan Asset Management Portugal e Espanha, disse que "há uma série de motores ao longo do ano passado que vão continuar este ano" a impulsionar o crescimento económico, que deverá rondar os 2,6% na zona euro em 2018.
Em causa está um consumo forte, uma confiança empresarial e uma recuperação do emprego, com destaque para os dados do desemprego, que estão a níveis anteriores aos da crise, nos 8,7%.
Segundo o analista, "as políticas monetárias relaxadas do BCE vão continuar em 2018" e, por isso, a economia da zona euro pode contar com o apoio da instituição liderada por Mario Draghi.
No final de outubro, o BCE anunciou que iria reduzir para metade, para 30 mil milhões de euros, as compras mensais de ativos no mercado a partir de janeiro, mantendo-as pelo menos até setembro.
"Tendo em conta que as compras de ativos até setembro vão continuar, depois disso logo veremos, mas até então ainda temos o BCE a nos ajudar a estar por trás do crescimento e da inflação", disse.
O Conselho de Governadores do BCE reúne-se na quinta-feira.
Sobre Portugal, Miguel Luzárraga disse que, como parte da Europa, vai beneficiar dos mesmos motores positivos que incentivam a Europa, "com taxas de desemprego que vão continuar a descer".
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