Esta subida da inflação em maio foi essencialmente impulsionada pelos preços dos produtos energéticos e também, ainda que em menor escala, pela subida dos preços da habitação e dos bens alimentares.
Os preços da energia (crude, gasolina, eletricidade e gás) aumentaram 34,6% nos últimos 12 meses, impulsionados pelo preço do petróleo que 106,7%, o maior aumento desde que há registo de dados.
Na comparação com abril, os preços da energia aumentaram 3,9%, contrastando com a queda de 2,7% então registada face ao mês anterior.
Os preços dos alimentos registaram, por seu lado, uma subida de 10,1% em um ano, com os produtos relacionados com as compras em supermercado a avançares 11,9% e os alimentos em restaurantes e subirem 7,4%.
Na evolução mensal, ambos os preços subiram mais em maio do que tinham subido em abril por comparação com março.
Excluindo os preços dos alimentos e da energia, a inflação aumentou em maio 6% em termos homólogos.
O aumento dos preços em maio contrasta com o ligeiro abrandamento observado em abril, em que se registou a primeira queda em sete meses, com o indicador a atingir a sua taxa mais elevada desde 1981.
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