“Estamos à espera que seja um sucesso”, afirmou o secretário de Estado das Infraestruturas Guilherme W. d’ Oliveira Martins precisando que “não há limites máximos por trabalhador” quanto à compra de ações.
O governante adiantou que a TAP vai fazer uma lista com os trabalhadores que preencham os requisitos para participarem na compra das ações e que “a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai emitir nos próximos dias um documento informativo sobre a operação”.
Guilherme W. d' Oliveira Martins explicou que, a contar da emissão desse documento da CMVM “vai ser dado um prazo de 20 dias úteis, ou seja, quatro semanas”.
“Os 20 dias úteis são mais do que suficientes para os trabalhadores decidirem se querem comprar as ações da TAP”, adiantou o governante.
A OPV de 5% das ações do capital da TAP vai ser concretizada ao preço nominal de 10,38 euros, o que representa um desconto de 5,0% sobre o preço oferecido (10,93 euros) pela Atlantic Gateway no processo de privatização.
Sobre a operação que vai permitir ao Estado voltar a ter 50% da TAP, o governante disse que: “Se tudo correr bem, em meados de maio, podemos iniciar os procedimentos para o ‘clousing da operação’”. O secretário de Estado lembrou que o negócio “só fica consolidado" com a aprovação da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).
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