“Nós estamos, neste momento, com os maiores níveis de sempre de investimento direto estrangeiro no nosso país e as pessoas continuam a vir, continuam a procurar-nos”, declarou, à margem de uma cerimónia em Mirandela, um dos pontos da visita de dois dias a Trás-os-Montes.
O Governo entende as manifestações de interesse estrangeiro como “apenas a sequência de uma grande capacidade” que Portugal tem “tido nos últimos três anos de atrair investimento estrangeiro para o país”.
“O ano passado foram celebrados contratos de investimento de mais de mil milhões de euros. Aquilo que, neste momento, temos de intenções que estão a ser discutidas com a AICEP, a nossa Agência de Investimento e Comercio Externo, são intenções de investimentos à volta dos dois mil milhões de euros”, concretizou.
De acordo com o ministro, este valor “é apenas uma parte do investimento estrangeiro que chega a Portugal”.
“As pessoas continuam a vir, continuam a procurar-nos pela qualidade dos nossos recursos humanos, pela circunstância de sermos um país seguro, um país estável e que, por isso, tem merecido cada vez mais a atenção dos investidores, em todos os setores: industriais, serviços e das tecnologias”, sustentou.
O ministro destacou a procura de estrangeiros “pela qualidade dos recursos humanos (portugueses) no setor das tecnologias de informação e de comunicação, das engenharias".
Apontou o exemplo de Bragança, cidade que visitou ao início da manhã, e onde constatou que estão a ser instaladas empresas de tecnologias de informação que procuram os recursos que são formados no Instituto Politécnico.
A origem dos novos investimentos estrangeiros são vários, como indicou, com destaque para o investimento francês que “está muito forte, nos últimos dois anos o investimento do Reino Unido cresceu imenso”, como apontou.
Os investidores são também de outros países europeus, como a Alemanha, mas também de outras origens como as Américas do Norte e do Sul, disse ainda o ministro.
“Somos um país aberto, somos um país acolhedor e aquilo que também nos caracteriza é a capacidade das nossas pessoas trabalharem em ambientais multinacionais, multiculturais, termos facilidade com as línguas e, isso torna-nos um destino muito apetecível”, sublinhou.
O governante garantiu ainda que esta quantidade de investimento estrangeiro também implica criação de postos de trabalho e afiançou que as intenções do pacote de dois mil milhões de euros correspondem a “umas dezenas de milhares de postos de trabalho”.
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