O Governo aprovou uma alteração do contrato entre o Estado e a gestora do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), alterações que serão sujeitas ao Tribunal de Contas.
“Assumindo diversas lacunas detetadas” no funcionamento do SIRESP “sem precedentes” no ano passado, o Governo assume a necessidade de “modificar de fortalecer o atual sistema”.
As melhorias consistem em dotar 451 estações de base de um nível de redundância via satélite e geradores de emergência em casos de falha de energia.
Assim, garante o Executivo, poder-se-á “reduzir o risco de ocorrência de falhas” do sistema, como as que aconteceram durante o combate aos fogos de 2017 que fizeram mais de 100 mortos.
No parlamento, o ministro da Administração Interna disse que, no somatório das falhas das várias estações da rede, o SIRESP esteve indisponível 9.000 horas em 2017.
“O levantamento que foi feito aponta para 9.000 horas de indisponibilidade da rede SIRESP em 2017, e daí tiraremos sem demagogias as responsabilidades necessárias”, disse Eduardo Cabrita, na quarta-feira.
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