Para 2019, o FMI estima um crescimento inferior em 0,2 pontos percentuais ao projetado em julho, sinalizando que este valor se encontra ao nível mais baixo desde a última crise financeira.
Para o próximo ano, o FMI reviu em baixa o crescimento do PIB mundial em 0,1 pontos percentuais, para 3,4%.
“Este fraco crescimento é uma consequência da subida das barreiras comerciais, da elevada incerteza relativa às políticas comerciais e geopolítica e fatores idiossincráticos causados por constrangimentos macroeconómicos em várias economias emergentes”, lê-se no relatório.
O FMI aponta ainda fatores estruturais, como o fraco crescimento da produtividade e pressões demográficas decorrentes do envelhecimento da população nas economias avançadas.
Na atualização do seu ‘World Economic Outlook’, o FMI sinaliza um abrandamento económico, tanto da China como dos EUA, principais protagonistas da guerra comercial.
A China deverá crescer 6,1% este ano e 5,8% em 2020, duas décimas menos, respetivamente, do que o previsto em julho e abaixo dos 6,6% de 2018.
Os EUA crescerão, por sua vez, 2,4% em 2019, duas décimas menos do que as anteriores previsões, e 2,1% em 2020, duas décimas acima das projeções de julho, sinalizando uma moderação depois do aumento do PIB de 2,9% registado em 2018.
Para a zona euro, o FMI piorou em 0,1 pontos percentuais as projeções de crescimento para 2019 e 2020, para 1,2% este ano e 1,4% no próximo.
Segundo o Fundo, o crescimento da zona euro foi revisto em baixa devido ao abrandamento das exportações.
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