De acordo com a atualização do seu World Economic Outlook (WEO) hoje divulgada, o crescimento da zona euro foi revisto em baixa devido ao abrandamento das exportações e face ao atual contexto de "incerteza" relativa ao impacto da saída do Reino Unido da União Europeia (´Brexit').
Segundo a instituição liderada por Kristalina Georgieva, a economia da zona euro registou um crescimento mais forte no primeiro semestre deste ano, do que no segundo semestre de 2018.
No entanto, sinaliza, a economia alemã contraiu-se no segundo trimestre, com uma descida da atividade industrial, e as fracas exportações têm afetado a atividade da região, enquanto a procura interna se tem mantido estável.
O WEO revê assim em ligeira baixa as previsões de crescimento da Alemanha e França, para 0,5% e 1,2% em 2019 e 1,2% e 1,3% em 2020, respetivamente.
Itália contou igualmente com uma revisão em baixa do seu crescimento (para 0,0% em 2019 e 0,5% em 2020), devido ao abrandamento do consumo e ao enfraquecimento do ambiente externo, assim com Espanha, que passa de um crescimento de 2,6% em 2018 para uma projeção de crescimento de 2,2% em 2019 e 1,8% em 2020.
O FMI reviu também em baixa a sua estimativa para o crescimento do PIB mundial para 3% em 2019, menos 0,3 pontos percentuais face à anterior estimativa, sinalizando que este abrandamento se encontra ao nível mais baixo desde a última crise financeira, e para 3,4% em 2020, menos 0,2 pontos percentuais.
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