A carta formal, enviada na quinta-feira pelo secretariado-geral do Conselho da União Europeia aos 19 membros da zona euro, explica os procedimentos para a eleição do presidente do Eurogrupo, sendo a principal novidade o facto de os candidatos poderem formalizar o seu interesse no cargo até 30 de novembro às 12:00 de Bruxelas (11:00 de Lisboa), quando à partida as candidaturas deveriam ser apresentadas até duas semanas antes da eleição, ou seja, no início da próxima semana.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, que há meses tem sido apontado em Bruxelas como sério candidato ao cargo – e que no último Eurogrupo já recebeu mesmo o apoio declarado de Espanha, caso decida avançar -, ainda não assumiu a candidatura, mas tem assim até ao final do mês para o fazer.
“Os ministros que desejem apresentar as suas candidaturas para se tornarem presidente do Eurogrupo podem fazê-lo por escrito a partir de hoje e o mais tardar até 30 de novembro de 2017, às 12:00 (horário Europa Central). Mais especificamente, e em linha com a prática no passado, os ministros que se apresentem à eleição devem anunciar a sua candidatura numa carta de motivação”, lê-se na missiva enviada às 19 capitais.
Os serviços do Conselho da UE especificam que em 01 de dezembro próximo o presidente do Eurogrupo ainda em funções, Jeroen Dijsselbloem, “tenciona tornar públicos os nomes dos candidatos” à sua sucessão.
Até ao momento, ainda ninguém formalizou a candidatura, mas já manifestaram publicamente “interesse” o ministro eslovaco, Peter Kazimir, a letã Dana Reizniece-Ozola, e o luxemburguês Pierre Gramegna.
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