No documento, o Tribunal de Contas afirma que nos últimos sete anos foram concedidos apoios ao setor financeiro de 14.348 milhões de euros, dos quais 2.526 milhões apenas no ano passado.
No final de 2015, acrescenta a entidade liderada por Vitor Caldeira, a nacionalização do BPN e da constituição e funcionamento das sociedades-veículo Parups e Parvalorem e Parparticipadas representaram um défice de 3.241 milhões de euros.
“Estas sociedades apresentavam capitais próprios negativos que totalizavam 2.201 milhões de euros (excluindo do passivo 2.440 milhões de euros de empréstimos do Estado) e beneficiavam de 3.098 milhões de euros de garantias prestadas pelo Estado”, lê-se no parecer.
Por sua vez, a resolução do Banif no ano passado, bem como a criação da Oitante “acarretou despesa pública no montante de 2.255 milhões de euros e beneficiou de uma garantia/contragarantia a uma emissão de obrigações no valor de 746 milhões de euros”.
Já a resolução aplicada ao Banco Espírito Santo (BES) no verão de 2014 teve um impacto nas contas de 3.900 milhões euros.
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