Segundo o INE, as duas principais componentes dos custos do trabalho – custos salariais e os outros custos (por hora efetivamente trabalhada) – diminuíram 1,2% e 0,6%, respetivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.
A variação homóloga do índice foi também o resultado de um aumento de 1,1% no custo médio por trabalhador e de uma subida de 2,2% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador, assinala o INE.
"O acréscimo das duas componentes foi transversal a todas as atividades”, lê-se no comunicado.
O INE refere ainda que, no entanto, o aumento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador na Administração Pública, nos serviços e na construção, tal como no total da economia, foi superior ao do custo médio por trabalhador, o que explica a diminuição do índice de Custo de Trabalho.
A informação mais recente disponível relativa à variação homóloga do ICT por Estado-membro da União Europeia refere-se ao segundo trimestre de 2017 e foi divulgada pelo Eurostat em 15 de setembro, com a variação homóloga do ICT para o conjunto dos 28 países a fixar-se nos 2,2% entre abril e junho deste ano.
Portugal registou um acréscimo homólogo de 2,9%, enquanto a Irlanda teve um amento igual ao da União Europeia (2,2%), sendo que a Finlândia foi o único país que registou uma diminuição homóloga do ICT, de 0,3%.
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