“Alcancei o objetivo que tinha estabelecido para mim desde o dia em que cheguei a Itália: vencer o campeonato, a Taça e a Supertaça, e ser também o melhor jogador e o melhor marcador neste grande país recheado de jogadores tremendos, clubes gigantes e uma cultura futebolística muito própria”, congratulou-se o atleta, numa mensagem nas redes sociais.
O ‘capitão’ da seleção de Portugal assumiu que a carreira de qualquer futebolista é feita de “altos e baixos”, elogiou o Inter, que se sagrou campeão, interrompendo uma série de nove títulos consecutivos da ‘vecchia signora’, e elogiou “tudo” o que, ainda assim, a Juventus alcançou esta temporada.
“Tenho de valorizar tudo o que alcançámos esta época na Juventus. A Supertaça italiana, a Taça de Itália o troféu de melhor marcador da Serie A enchem-me de alegria, principalmente pelas dificuldades que acarretam num país onde não é fácil vencer nada”, justificou.
Aos 36 anos, diz que “nada se compara ao sentimento” de saber que deixou a sua marca nos países onde jogou e por “ter dado alegria aos adeptos dos clubes” que representou.
“É para isso que eu trabalho, é isso que me move e é isso que eu vou continuar a perseguir até ao último dia”, vincou.
A esse propósito recordou o “orgulho” de ter sido campeão em Inglaterra, Espanha e Itália, países onde também venceu a Taça, Supertaça, foi melhor jogador e melhor marcador dos campeonatos, tendo ainda apontado mais de 100 golos por um clube nesses países, nomeadamente Manchester United, Real Madrid e Juventus.
Ronaldo recordou ainda que na alta competição existem “equipas fantásticas, com jogadores extraordinários com objetivos ambiciosos”, pelo que só dando o “melhor” é possível manter-se a um “nível de excelência”.
Insiste que é “perseguido pelos recordes” e não o contrário, justificando que o futebol é um jogo coletivo, mas que é através da “superação individual” que as equipas ganham troféus.
“É sempre em busca de mais e mais no campo, trabalhando cada vez mais fora do campo, que os registos vão surgindo e os títulos coletivos se tornam inevitáveis, uns sendo consequência natural dos outros”, completou, agradecendo a “todos os que fizeram parte desta jornada”.
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