De acordo com um comunicado enviado pela gestora do sistema elétrico, em 2019, o consumo de energia elétrica “totalizou 50,3 TWh, com uma variação de -1,1% face ao valor verificado no ano anterior”.
Considerando os efeitos da temperatura e o número de dias úteis, que têm impacto no consumo, a variação é de -0,2%, praticamente em linha com o valor do ano anterior.”
“O consumo registado este ano fica 3,6% abaixo do máximo registado em 2010″, refere.
Já em relação ao mês de dezembro de 2019, os dados da REN indicam uma evolução homóloga positiva no consumo de eletricidade, “com um crescimento de 2,0%, ou 2,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis”.
A REN esclareceu ainda que, em 2019, “a produção renovável abasteceu 51% do consumo nacional de energia elétrica em 2019, com a eólica a representar 27% do consumo, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia, a hidroelétrica 17%, a biomassa 5,5% e a fotovoltaica 2,1%”.
Por outro lado, a produção não renovável abasteceu, no ano passado, 42% do consumo, repartida pelo gás natural com 32% e pelo carvão com 10%, representando a quota mais baixa do carvão desde a entrada em serviço pleno da central de Sines, em 1989.
No discurso de tomada de posse em outubro, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o seu novo Governo está preparado para encerrar a central de Sines – da EDP – em setembro de 2023.
No programa eleitoral do PS, o calendário previsto para o encerramento da central a carvão de Sines era “entre 2025 e 2030″.
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