“Os rácios de capital da Caixa, com referência a 30 de setembro de 2021, excedem os novos requisitos mínimos exigidos em matéria de CET1 [capital de melhor qualidade], Tier 1 e Capital Total com margens muito significativas (9,075 p.p., 8,37 p.p. e 7,32 p.p., respetivamente), evidenciando a solvabilidade robusta da instituição”, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O banco refere ter “recebido a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre os requisitos mínimos prudenciais em vigor para 2022, com base nos resultados do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP)”, assim como “a comunicação do Banco de Portugal acerca da reserva adicional de fundos próprios que lhe é exigida na qualidade de ‘Outra Instituição de Importância Sistémica’ (O-SII)”.
O comunicado adianta que os ‘buffers’, ou seja, as almofadas de capital, “incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva contra cíclica (0%) e a reserva para ‘outras instituições de importância sistémica’ (1%)”.
A mesma comunicação ao mercado refere que “o requisito de Pilar 2 para a CGD em 2022 é de 2%, o que representa uma redução face a 2021 de 0,25% refletindo, dessa forma, uma melhoria da perceção que o Supervisor tem sobre o risco global da instituição”.
Os rácios de capital são indicadores de solvabilidade de um banco, sendo contabilizados em função dos ativos ponderados pelo risco.
O Common Equity Tier 1 é uma medida de avaliação da solvabilidade de um banco.
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