Em comunicado interno, o BPI diz que, uma vez que a revisão do ACT é um processo demorado, a administração “decidiu proceder a um aumento salarial de 0,5% sobre a retribuição mensal efetiva dos colaboradores do banco, a título de antecipação e negociação coletiva do ACT”.
Esse aumento é pago com efeitos retroativos a 01 de janeiro.
Assim, quando for encontrado um valor de aumento salarial no âmbito do ACT, o BPI fará o ajustamento para o valor restante.
Por exemplo, se for decidido que o aumento é 0,75% o que o BPI fará é acrescentar o valor em falta, uma vez que o aumento de 0,5% já atribui.
O BPI tinha 4.888 funcionários em final de 2018, menos 42 do que em 2017.
O banco teve lucros de 490,6 milhões de euros em 2018, bem acima do resultado de 10,2 milhões de euros registado em 2017.
A atividade em Portugal contribuiu com 396,3 milhões de euros (dos quais 218,3 milhões recorrentes, que excluem vendas de ativos), enquanto a contribuição de Angola (BFA) foi de 73,2 milhões de euros e a da operação em Moçambique (BCI) de 20,5 milhões de euros.
O BPI é detido em 100% pelo grupo espanhol CaixaBank.
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