Altice Portugal, que detém a marca Meo, atingiu 526 Milhões de euros de receitas no último trimestre de 2018, o que representa um crescimento de 0,2% face ao trimestre anterior, anunciou a empresa em comunicado após o fecho do mercado.
“Os níveis de angariação mais elevados, melhoria na taxa de desligamento e incremento no ARPU (receitas por cliente) dos novos clientes”, são as razões que potenciaram este crescimento da empresa liderada por Alexandre Fonseca que realça ainda que teve no último trimestre de 2018 "o quinto trimestre consecutivo de crescimento da sua base de clientes fixos no segmento consumo".
A Meo registou, nesse segmento, uma adição de “8,4 mil clientes, o que compara com os “6 mil” um ano antes. Na fibra, as adições líquidas foram de 44,5 mil.
Em termos homólogos, no entanto, comparando com o período de outubro a dezembro de 2017, a receita total estabilizou (-0,1%, cifrando-se na altura nos 527 milhões).
Em relação EBITDA ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) fixou-se nos 199 Milhões de euros, uma queda de 13,8% em termos homólogos justificada pela “perda de margem bruta, especialmente no Segmento Empresarial, e incremento dos custos operacionais de angariação, de marketing e de rede”.
Quanto ao investimento realizado pela operadora (CAPEX), a filial portuguesa do grupo Altice investiu 120 Milhões de euros (o que compara com os 133 milhões de euros no 4T de 2017) entre outubro e dezembro do último ano.
As Receitas Combinadas provenientes do negócio fixo e móvel dos Segmentos Consumo, Empresarial e Grossista, juntas, subiram 0,7% “apesar das medidas regulatórias desfavoráveis” exemplificadas no “decréscimo das tarifas de terminação, e da autorregulação na subscrição do serviço IP Billing”, sustenta a empresa.
A Altice Portugal terminou o ano com mais de “4,49 milhões” de casas fibradas (+120 mil quando comparada com o 4 Trimestre de 2018) e mantém a meta de cobrir o país com fibra até um total de “5,3 milhões de casas”.
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