A companhia precisou num comunicado que prevê garantir 55% dos voos de longo curso e 65% dos voos europeus com saída ou chegada no aeroporto de Charles de Gaulle em Paris e 80% dos voos domésticos.
Em relação a Portugal, fonte da companhia aérea referiu à Lusa que “até ao momento há um voo cancelado amanhã [terça-feira], 17 de abril, na rota Lisboa-Paris Charles de Gaulle (voo AF1025, 11:05-13:35) e um no dia seguinte [quarta-feira, dia 18, o AF1125, 05:40-09:10], mas estão a ser encontradas e apresentadas a todos os passageiros soluções alternativas”.
A companhia não afasta anulamentos pontuais e possíveis atrasos de última hora.
Segundo as estimativas, 29,6% dos pilotos faz greve, juntamente com 20,4% do pessoal de cabine e 12,4% dos trabalhadores de terra.
A mobilização dos sindicatos do pessoal começou em fevereiro impulsionada por um pedido de um aumento salarial de 6% para compensar a perda de poder de compra devido à inflação nos últimos anos.
Numa tentativa para acabar com o conflito laboral – que segundo os cálculos da Air France já custou à empresa cerca de 170 milhões de euros – a companhia anunciou na última terça-feira a abertura de negociações plurianual sobre os salários.
A maioria dos sindicatos aceitou a proposta da direção para se sentarem a negociar, ainda que tenham mantido os previstos para este mês, que inclui além da greve da próxima terça-feira, as convocadas para 23 e 24 de abril.
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