“O All England Lawn Tennis Club anunciou hoje uma série de contribuições para apoiar a recuperação local, nacional e internacional da pandemia do coronavírus, após o cancelamento do torneio deste ano”, explicou a organização de Wimbledon em comunicado.
A verba, estimada em 1,2 milhões de libras (cerca de 1,36 milhões de euros), foi conseguida através dos esforços conjuntos do All England Club, o clube que é ‘palco’ do único ‘major’ disputado em relva, da fundação de Wimbledon e do próprio torneio.
“Enquanto enfrentamos um ano sem o torneio, a nossa prioridade continua a ser a saúde e o bem estar daqueles que permitem que Wimbledon aconteça e daqueles a quem esta pandemia causou sofrimento e perdas. Acreditamos que Wimbledon tem a responsabilidade e a capacidade de atuar como uma força positiva, usando os nossos recursos para ajudar aqueles que estão em dificuldade, sobretudo numa crise como esta”, justifica o presidente do All England Club, citado no comunicado.
Na nota, Ian Hewitt explica que foram desenvolvidas “medidas abrangentes” para ajudar as comunidades locais e regionais mais afetadas pela covid-19, “num momento em que se inicia o período de recuperação” dos efeitos da pandemia.
“O All England Lawn Tennis Club continuará a desenvolver soluções adicionais para proporcionar apoio e para demonstrar gratidão àqueles que estão na linha da frente da resposta à pandemia da covid-19″, conclui.
Em 01 de abril, Wimbledon, o mais antigo ‘Grand Slam’ do mundo, foi cancelado pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, devido à pandemia de covid-19.
O torneio seria disputado entre 29 de junho e 12 de julho, mas a organização optou por cancelar a sua realização este ano, o que significa que a 134.ª edição do ‘major’ britânico se vai disputar em 2021, entre 28 de junho e 11 de julho.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
O Reino Unido é o segundo país do mundo com mais mortos, 32.692, em mais de 226 mil casos de infeção.
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