Em conferência de imprensa, Murthy revelou que tinha reunido na quinta-feira com o antigo selecionador de Itália para falar de contratações, mas que, um dia depois, foi surpreendido com a “decisão irrevogável” de Prandelli.
“O que fazemos? Tentamos convencê-lo? A princípio, e dada a situação delicada do Valência, pensei fazê-lo, mas quando começou a fazer muitas perguntas, mudei de ideias”, explicou o responsável do clube ‘che’.
Murthy não entendeu o pedido de “fazer cinco ou mais contratações de jogadores com 26 anos a uma semana da reabertura do mercado”, sobretudo quando ouviu de Prandelli que “não podia fazer mais nada para melhorar a equipa”.
“Quem admite que não tem soluções, que decidiu que este não é o seu desafio, que se dá por vencido depois de somar seis pontos em três meses, é porque está a arranjar desculpas para sair”, considerou.
Anil Murthy reconheceu que “não havia plano alternativo” para substituir Prandelli e que foi Salvador González ‘Voro’, um ‘homem da casa’, a dar “um passo em frente” para tomar conta da equipa.
O antigo selecionador de Itália estave no Valência desde o final de setembro, ou seja cerca de três meses, e deixou a equipa em 17.º lugar na Liga, com os mesmos pontos do 18.º e primeiro da zona de descida.
Em 10 jogos oficiais, o balanço é bem negativo, com três vitórias (duas das quais na Taça), três empates e quatro derrotas.
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