De acordo com o comunicado de hoje da secção não profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Sérgio Conceição foi expulso porque, segundo o relatório do árbitro Hélder Malheiro, “saiu da sua área técnica para pontapear com violência a bola que tinha saído pela linha lateral, na direção dos painéis publicitários”.
“Este ato foi em claro protesto para com o árbitro por uma decisão tomada”, diz o relatório.
O juiz do encontro revela ainda que dois minutos após a expulsão, apercebeu-se que “o treinador ainda estava no banco de suplentes alegando que não iria abandonar o banco”.
“Dirigi-me então a este para que abandonasse o banco pois o jogo tinha de recomeçar, ele insistia que nada tinha feito para ser expulso pelo que não iria abandonar o banco. Tendo saído apenas quando alertei o delegado do seu clube que se não saísse iria dar o jogo por terminado. Todo este episódio demorou mais dois minutos e trinta segundos”, relatou Hélder Malheiro.
O árbitro da AF Lisboa revela, assim, que “entre a exibição do cartão vermelho e o técnico abandonar o banco de suplentes passaram quatro minutos e trinta segundos com o jogo parado à espera de que o técnico abandonasse o banco e o jogo pudesse ser reiniciado”.
O FC Porto foi ainda multado em 2.244 euros, pelo facto de nenhum dos jogadores e treinadores ter prestado declarações na flash interview e comparecido na conferência de imprensa, após o triunfo do FC Porto por 3-0.
Sérgio Conceição, penalizado ao abrigo do Art.º 168-A.2, poderá, assim, ficar afastado do banco no próximo encontro do FC Porto, marcado para sábado, às 20:30, no reduto do Boavista, a contar para a 13.ª jornada da I Liga de futebol.
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