A formação vila-condense não marca golos, para o campeonato, há quarto jogos consecutivos, precipitando o mesmo número de partidas sem conseguir vencer, numa série que Mário Silva apelida de “má fase”.
“A falta de eficácia é algo que nos preocupa. Não é uma fase normal para uma equipa como o Rio Ave estar quatro jogos sem marcar na Liga. Temos de continuar a criar situações, como o temos feito, para ver se as coisas mudam”, disse o técnico dos vila-condenses.
Mário Silva considerou “ser muito importante para equipa” fechar o ano com uma vitória, mesmo antecipando as dificuldades que o Marítimo lhe irá colocar para conseguir esse objetivo.
“É um adversário que, depois da mudança do treinador, vem de uma vitória para o campeonato e outra para a Taça, e que vai certamente apresentar-se motivado. Nós temos de estar mais fortes e ainda mais motivados para podermos vencer”, partilhou.
O treinador do conjunto da foz do Ave garantiu que tem testado várias soluções, durante a semana, para dotar a equipa de melhores dinâmicas ofensivas, e não quis aprofundar a necessidade de reforços, na reabertura de mercado de transferências.
“O mercado vai abrir e tudo que seja para acrescentar qualidade ao plantel e melhorar os nossos jogadores vamos fazê-lo. Mas não sinto que haja falta de compromisso dos nossos atletas. É apenas uma fase menos boa”, concluiu Mário Silva.
Para este desafio com o Marítimo, os vila-condenses ainda têm em dúvida a utilização do médio Filipe Augusto, devido a lesão muscular, e não podem contar com Júnio Rocha e Nélson Monte, ainda com problemas físicos, e Lucas Piazón, que está infetado com covid-19.
O Rio Ave, nono classificado, com 11 pontos, recebe esta segunda-feira o Marítimo, 12.º com 10, numa partida agendada para as 18:45, que terá arbitragem de Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.
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