Os ‘culés’ foram ao Estádio Santiago Bernabéu vencer os ‘merengues’ com golos do uruguaio Luís Suárez (54 minutos), do argentino Lionel Messi (de penálti, aos 64) e de Aleix Vidal, no terceiro minuto dos descontos.
Foi o terceiro triunfo consecutivo dos catalães em casa dos campeões europeus em título e o resultado permitiu aumentar a distância para a formação da capital, que tem um jogo em atraso, mas Valverde considera que a Liga “não está decidida” e que o ‘Barça’ tem de “continuar a olhar para a frente”.
“Ainda falta muito. A minha intenção é que ninguém nos ganhe, mas isso pensa também o Real Madrid ou o Atlético (de Madrid) e ambos perderam nesta jornada”, apontou.
O espanhol recusou ainda ter ganho no plano tático ao francês Zinedine Zidane, treinador do Real, porque os ‘clássicos’ são “jogos em que se depende de um detalhe, de um momento, e o resultado muda”.
“O Real ficou com 10 (depois da expulsão de Carvajal, aos 63 minutos) e, ainda assim, não se deu como morto. Às vezes, marcas tu, outras marcam-te a ti, e a expulsão acontece”, referiu, explicando ainda que na primeira parte o FC Barcelona teve dificuldades em “superar a primeira linha” dos ‘merengues’.
Por seu lado, o francês Zinedine Zidane disse saber que vai enfrentar críticas pelas opções táticas tomadas, como a aposta no croata Mateo Kovacic, no lugar de Isco, mas disse não ter “arrependimentos”.
“Estou aqui para escolher e tomar decisões, não para ter arrependimentos. Na primeira parte, se marcávamos, o jogo era diferente”, sublinhou.
O francês apontou a expulsão como momento decisivo no encontro e não escondeu a “dor da derrota”, mas prometeu que a equipa “não vai baixar os braços, pois o Real nunca se rende”.
A formação comandada por Ernesto Valverde, que soma 14 vitórias e três empates, passou a contar mais nove pontos do que o Atlético de Madrid, 11 face ao Valência e 14 em relação ao Real Madrid, as duas últimas formações com menos um jogo disputado.
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