Depois de uma primeira parte pastosa e sem emoção, o jovem luso-caboverdiano, que esteve apagado nos 45 minutos iniciais, de livre direto, aos 64 minutos, acabou por dar o triunfo ao Sporting, que agora divide o terceiro lugar do campeonato em igualdade com o Sporting de Braga, com 46 pontos, embora os bracarenses tenham um jogo menos, uma vez que recebem este sábado o Boavista, às 21:00.
Já o Paços de Ferreira, permanece na 16.ª e antepenúltima posição, com 25 pontos, cinco acima da linha de despromoção.
Em relação ao jogo com o Vitória de Guimarães (2-2), Rúben Amorim promoveu duas alterações Mathieu (opção) e Battaglia (mialgia na coxa direita) saíram do ‘onze’, tendo Borja e Wendel sido chamados para a titularidade. Destaque ainda para a estreia absoluta do jovem Nuno Mendes, de 17 anos, que rendeu Acuña na segunda parte.
Os ‘leões’ entraram mais fortes, com o domínio de bola e a procurar jogar em largura, essencialmente pela esquerda, onde Acuña era o jogador mais solicitado.
Por sua vez, o Paços de Ferreira procurava preencher os espaços e sair em ataque organizado. Contudo, como o Sporting jogava com o bloco alto, quase junto à linha de meio campo, os 50 metros de distância da baliza de Luís Maximiano pareciam umas léguas difíceis de cumprir.
Apesar do primeiro sinal de perigo ter acontecido aos 8 minutos, quando Rafael Camacho, descaído no lado direito, rematou ao lado da baliza de Ricardo Ribeiro, o jogo rapidamente perdeu velocidade e intensidade.
Foi necessário esperar mais meia hora para ver uma ocasião de golo, digna desse registo. Aos 38 minutos, Vietto lança a bola para as costas de Maracás, onde apareceu Sporar, que depois de uma corrida de uns 20 metros rematou de forma desenquadrada.
Antes do intervalo a primeira contrariedade. Vietto foi substituído por Gonzalo Plata por lesão. Saiu para o balneário com o braço direito ao peito.
Na segunda parte, o rendimento das equipas melhorou. O jogo tornou-se mais rápido, a bola a passar mais tempo junto das grandes áreas, mas ainda assim o golo teimava em aparecer.
Foi necessário recorrer a um ‘tiro’ de bola parada para o Sporting inaugurar o marcador, aos 64 minutos. Um livre batido com violência bate na barra, entrou e saiu da baliza. Na recarga, Matheus Nunes empurrou para o fundo das redes, mas a bola já tinha ultrapassado a linha de golo.
O árbitro portuense Rui Costa ainda assinalou grande penalidade a favor do Paços de Ferreira, aos 68 minutos, a castigar uma alegada falta de Borja sobre João Amaral, contudo, após a visualização das imagens, recuou na decisão.
Aos 78, numa dupla defesa, Luís Maximiano negou aquela que poderia ser a igualdade do Paços de Ferreira. Primeiro num livre direto de Douglas Tanque e depois num remate de Luiz Carlos.
Na ponta final, os comandados de Pepa tudo fizeram para chegar ao empate, mas nem com os sete minutos de compensação conseguiram introduzir a bola na baliza do Sporting, equipa que viu Jovane Cabral, à entrada da pequena área, a rematar à trave da baliza de Ricardo Ribeiro, aos 90+7.
(Notícia atualizada às 23:50)
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