Os ‘leões’ foram melhores durante mais tempo e acabam por justificar um triunfo que chegou a estar tremido, em consequência da boa resposta dos pacenses à desvantagem, com Douglas Tanque, aos 74 minutos, a responder ao golo inaugural de Luiz Phellype, aos 11, mas Bruno Fernandes, com uma assistência e um golo, de grande penalidade, aos 79, acabou com as dúvidas.

Na classificação, o Sporting manteve o quarto lugar, agora com 17 pontos, a sete do líder Benfica e a cinco do FC Porto e do Famalicão.

O Paços de Ferreira, por sua vez, conservou o 17.º e penúltimo lugar, em zona de descida, onde permanece desde a primeira jornada do campeonato, com cinco pontos, e o estrago só não foi maior porque os adversários mais próximos (Marítimo, Portimonense e Belenenses SAD) também foram derrotados nesta jornada.

O Sporting assumiu a iniciativa do jogo desde o apito inicial, conciliando uma posse segura, assente num futebol curto e apoiado, com a qualidade individual dos jogadores, mais rápidos com e sem bola e, no ataque, sem se darem a marcações.

Nos minutos iniciais, os locais, com Bruno Teles adaptado a central, compensando a ausência por lesão de Marco Baixinho, pareceram surpreendidos com a dinâmica de jogo dos ‘leões', não conseguindo acertar as marcações e limitando praticamente a sua ação a tarefas defensivas.

A primeira ameaça clara de golo surgiu cedo e com naturalidade, logo aos três minutos, a partir de uma jogada iniciada por Bruno Fernandes, o jogador com mais liberdade no Sporting, que descobriu Jesé na direita, com o espanhol a cruzar para um remate de Luiz Phellype, ao poste mais distante, apenas travado no corpo de André Micael.

O antigo avançado do Paços, do qual saiu para o Sporting, chegou mesmo ao golo aos 11 minutos, numa finalização fácil após centro milimétrico do inevitável Bruno Fernandes.

Com a vantagem conseguida cedo no marcador, o Sporting, com Ristovski, no lado direito da defesa, a não acusar os primeiros minutos esta temporada, baixou a intensidade, permitindo que os locais começassem a ter bola, sem que isso tenha representado qualquer espécie de perigo para a baliza de Renan Ribeiro.

O melhor lance do Paços no primeiro tempo, aos 25 minutos, resultou de uma bola prensada em Luiz Carlos, numa ação dos ‘leões', com Welthon a ficar para um defesa ainda com muitos metros para a baliza, mas no fim da linha venceu a entreajuda dos jogadores do Sporting, negando um lance potencialmente perigoso.

As melhorias dos pacenses no jogo, sensivelmente a partir dos 30 minutos, acentuaram-se no segundo tempo, com a equipa a surgir mais agressiva sem bola e atrevida com ela, face a um Sporting algo adormecido e em gestão do resultado.

Bruno Santos, logo no reatamento, teve uma incursão pela direita e concluiu o lance com um remate defendido por Renan, num ‘duelo' que se repetiria, com o mesmo resultado, aos 74 minutos, numa altura em que Pepa já tinha lançado Uilton e Douglas Tanque, autor do golo do empate, aos 74 minutos.

Bruno Teles cobrou um canto da direita e o avançado brasileiro, à entrada da pequena área, venceu a oposição dos defesas do Sporting e, de cabeça, bateu Renan, que ficou a meio caminho.

O Paços trabalhou muito para chegar ao merecido empate, mas, três minutos depois, aos 78, uma má abordagem de Luiz Carlos a um livre de Bruno Fernandes deitou tudo a perder, ao avançar desnecessariamente o braço em direção da bola dentro da área pacense.

O capitão dos ‘leões’, Bruno Fernandes, aproveitou para recolocar o Sporting em vantagem, fixando o resultado final, assegurando o terceiro triunfo consecutivo no campeonato sob o comando de Silas.

(Notícia atualizada às 22:49)