Os andaluzes abriram a contagem por intermédio do mexicano Jesús Corona, aos 15 minutos, mas Paulinho empatou o encontro já na etapa final, aos 82. Da marca dos 11 metros, o jovem ganês Fatawu foi o único a falhar, ao atirar com força contra a trave.
O avançado Francisco Trincão, emprestado pelos espanhóis do FC Barcelona, iniciou a partida como titular, no lugar que era de Pablo Sarabia, num ‘onze’ idêntico à base da temporada passada, com Rúben Amorim a manter o habitual esquema tático ‘3x4x3’.
Desta forma, o Sporting começou com os centrais Gonçalo Inácio, o ‘capitão’ Coates e Matheus Reis à frente do guarda-redes Adán, com Pedro Porro e Nuno Santos nas alas. O meio campo ficou entregue a Ugarte e Matheus Nunes, enquanto Pedro Gonçalves e Paulinho se juntaram, na frente de ataque, ao reforço internacional português Trincão.
Num nível de intensidade ainda longe do que é exigido quando forem jogos ‘a doer’, os ‘leões’ entraram desinspirados e sem grandes ideias para contrariar a formação do ex-FC Porto Julen Lopetegui, que viu outra antiga figura dos portistas abrir o ativo, aos 15.
O mexicano Jesús Corona, que saiu dos ‘dragões’ a meio da última época, aproveitou o erro defensivo dos sportinguistas, iniciado num mau alívio de Adán, na direção de um jogador contrário, com o eixo recuado desposicionado, para finalizar, sem dificuldades.
Durante a primeira pausa para hidratação, a meio da primeira parte, Rúben Amorim foi forçado a apostar mais cedo em outra ‘cara nova’ do plantel, o japonês Morita, em vez do ‘tocado’ Ugarte, mas o ritmo lento permaneceu até ao descanso, quando, aos 45+1, Nuno Santos 'disparou', de longe, na recarga a um canto, para uma boa defesa de Bono.
O Sporting manteve o mesmo ‘onze’ na segunda parte, ao contrário do Sevilha, que fez sete alterações, tendo a turma ‘leonina’ - com o terceiro equipamento, apresentado ao intervalo -, surgido de ‘cara lavada’ e a aproximar-se com mais perigo no último terço.
No entanto, os primeiros instantes da etapa complementar ficaram marcados por uma enorme confusão protagonizada por Marcos Acuña, com os ânimos a exaltarem-se na zona técnica dos ‘leões’ e também nas bancadas, com os adeptos a mostrarem o seu grande desagrado com a atitude do ex-sportinguista, substituído com muitos assobios.
Aos 62 minutos, Matheus Reis cabeceou sozinho ao primeiro poste, na sequência de um canto, falhando o alvo por pouco, antecedendo outras duas alterações no Sporting: saíram Matheus Nunes e Trincão, entraram Marcus Edwards e a contratação Rochinha.
Com Pedro Gonçalves a recuar e a fazer dupla com Morita no ‘miolo’, o inglês recém-entrado esteve muito perto de igualar o jogo, aos 75, num belo trabalho individual, em que ‘driblou’ até o guarda-redes, mas a finalização foi contra a malha lateral da baliza.
A insistência do Sporting neste segundo tempo acabou por ‘dar frutos’ aos 82, numa ‘bomba’ de Paulinho a empatar o jogo, após recuperação e passe de Pedro Gonçalves.
Até ao apito final, nota ainda para as entradas de Bruno Tabata e de Fatawu, além de uma queda de Marcus Edwards no interior da área, que foi assinalada pelo árbitro António Nobre, mas que, com a ajuda do videoárbitro, acabou por reverter a decisão.
Com a igualdade no final do tempo regulamentar, o vencedor do Troféu Cinco Violinos teve de ser conhecido através da marca das grandes penalidades, na qual o Sevilha foi mais forte, devido ao remate à barra do ‘miúdo’ Fatawu, no sexto disparo da decisão.
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