Pela segunda vez na carreira, Leonel Messi visitou a casa onde Cristiano Ronaldo nasceu. Com a equipa leonina anunciada ao som da música “Back in Black” da banda de hard-rock australiana, AC/DC, a primeira parte foi um tanto ou quanto morna, salvo raras exceções.
Battaglia foi a sombra de Messi — que foi um “ET” durante a primeira parte. Não porque tenha feito 45 minutos de outro mundo, mas foi aparecendo a espaços e jogou a maior parte das vezes a passo. Tal como o colega da frente, Luis Suarez. O “Despacito” parecia ser a música dos catalães, com aquele jeito latino, ondulando o jogo de um lado para o outro.
A partida começou com um amarelo a Gelson Martins. Seguiu-se Coentrão. Doumbia foi amarelado, por simulação, perto do final do primeiro tempo. Na sequência viria a ser substituído por Bas Bost, o tal a quem os adeptos dedicam uma música dos AC/DC (ThunderStruck).
A segunda parte, mais uma falta, mais um amarelo para os leões. Canto (48’) a favorecer o Barcelona, golo na própria baliza (Coates), seguiu-se mais uma falta da formação catalã com o público leonino a reclamar amarelo — que o árbitro não atendeu e os decibéis do estádio atingiram por alguns segundos os níveis máximos, só comparável quando algum jogador verde e branco cortava uma jogada do astro argentino e quando Nelson Semedo viu a cartolina amarela, fato que levou ao rubro os 48575 espetadores (há que descontar os adeptos que viajaram da cidade condal).
Depois de sofrer o golo, os comandados de Jorge Jesus, com o avançado holandês em campo, começaram a tocar outra música. Bruno Fernandes, isolado na área, a passe de Bas Dost teve nos pés o golo — só que Marc-André ter Stegen ofereceu o peito à bala.
Som de palmas para a substituição dupla (a ala esquerda) operada por Jorge Jesus (Bruno César e Jonathan Silva entraram para os lugares de Acuna e Coentrão), palmas que Iniesta escutou também quando Ernesto Valverde tirou de campo o internacional espanhol.
Rui Patrício fez ao cair do pano uma enorme mancha que mereceu mais uns decibéis das bancadas.
Com o jogo a aproximar-se do final, um adepto entrou em campo. Abraçou o astro argentino, ajoelhou-se e beijou as botas do “ET”. Esta atitude levou a que os adeptos culés gritassem Messi, mas foram de imediato abafados por um “Cristiano Ronaldo”.
Pouco mais a registar. Fim de jogo. E Messi voltou a ser feliz no berço do Ronaldo.
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