O antigo treinador do Real Madrid e da seleção portuguesa de futebol disse à agência de notícias Associated Press (AP) que a assinatura do contrato depende de uma garantia de total apoio da federação de futebol daquele país.
Carlos Queiroz está à frente da seleção nacional de futebol do Irão desde 2011, mas desde o afastamento da Mundial2018 as duas partes não conseguiram chegar a um acordo.
“Durante este período, tive várias oportunidades de todo o mundo, mas nunca fechei a porta ao Irão”, explicou o treinador à AP.
“Eu preciso ter a certeza de que a federação apoiará totalmente a preparação para a Copa da Ásia de 2019″, acrescentou.
O Irão é a primeira seleção asiática no ‘ranking’ da FIFA, mas não é campeão continental desde 1976.
“Vou a Teerão na sexta-feira [hoje], na sequência de conversas anteriores (…). Se eu não acreditasse que tudo estaria pronto, não viajaria, mas confio que posso assinar um novo contrato”, afirmou.
“As minhas condições específicas são a garantia de apoio financeiro e total compromisso com os preparativos da Copa da Ásia. Não podemos cometer erros como no passado”, concluiu.
Nos sete anos à frente do Irão, Queiroz expressou repetidamente a sua insatisfação com a falta de campos de treino e de jogos amigáveis.
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