Em conferência de imprensa, Raggi, que já tinha mostrado muitas dúvidas sobre este projeto, manifestou a sua absoluta oposição à organização do evento.
“Esta é a nossa posição: é irresponsável dizer sim a esta candidatura. Estamos a pedir ao povo de Roma e a toda a Itália para arcar com as dívidas acumuladas. Simplesmente, não apoiamos”, garantiu a edil.
Virginia Raggi lembrou que o desporto foi um dos temas principais da sua campanha nas eleições autárquicas, em junho, mas não quer que seja “um pretexto para uma farra em torno da cidade”.
A 13 de setembro, o presidente do Comité Olímpico Nacional de Itália (CONI), Giovanni Malago, o grande promotor da candidatura de Roma, já tinha admitido que iria retirar-se da corrida caso o município não se juntasse ao projeto.
“Se até 07 de outubro a câmara municipal não o tiver garantido [o seu apoio] não podemos ir em frente”, disse, na altura, referindo-se ao prazo estipulado para as candidaturas apresentarem mais detalhes das suas propostas.
Durante a campanha de junho, Virginia Raggi afirmou que os Jogos Olímpicos de 2024 não podiam ser uma prioridade da capital italiana, realçando que “dos 13 mil milhões de euros da dívida pública da cidade, mil milhões referem-se aos Jogos de 1960″ e que a última fatura do Mundial de futebol de 1990 só foi paga em 2015.
Além de Roma, também Paris, Budapeste e Los Angeles (Estados Unidos) manifestaram interesse em acolher os Jogos de 2024.
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