Em Sandnes, na Noruega, a formação anfitriã não foi além do terceiro posto, com 269 pontos.
Pedro Pablo Pichardo, com 16,98 metros no triplo salto, e Lorene Bazolo, com 23,78 segundos nos 200 metros, juntaram-se hoje aos vitoriosos Carlos Nascimento, que no sábado tinha triunfado nos 100 metros (10,64 segundos), e Irina Rodrigues, que na sexta-feira venceu no lançamento do disco (58,16 metros).
Além dos 44 pontos amealhados com estas vitórias, contribuíram para o triunfo luso os segundos lugares, correspondentes à conquista de 10 pontos, nas estafetas 4×100 masculina (Frederico Curvelo, Diogo Antunes, Carlos Nascimento, Delvis Santos) e 4×400 feminina (Rivinilda Mentai, Dorothé Évora, Vera Barbosa, Cátia Azevedo).
Individualmente, destaca-se também a conquista de segundos lugares, em masculinos nos 1.500 metros (Paulo Rosário, com 3.45,18 minutos) e nos 3.000 metros obstáculos (André Pereira, com 8.53,60), e, nos femininos nas provas de 100 metros (Lorene Bazolo, 11,75 segundos), 5.000 metros (Mariana Machado, 16.01,14 minutos) e no salto em comprimento (Evelise Veiga, 6,61 metros).
Após o triunfo coletivo, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Pichardo, que foi eleito o melhor atleta da competição, lamentou a marca obtida, enaltecendo o resultado coletivo.
“Foi a primeira prova por Portugal, resultado não foi bom, o frio e a chuva não deixaram que fosse melhor, mas o mais importante foi a vitória para a equipa”, afirmou.
Presente em Sandnes, o presidente da FPA, Jorge Vieira, regozijou com o triunfo luso: “Atendendo às circunstâncias de mudança da competição, deixa Portugal a fazer parte dos oito melhores da Europa e significa muito para o desenvolvimento da modalidade”.
“Por um lado, era inesperado, até os melhores analistas reservavam-nos a permanência na I Liga. Em todos nós havia a secreta esperança de que era possível ganharmos e desta vez tudo se conjugou, nesta equipa muito jovem e coletiva”, prosseguiu o dirigente.
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