O surf português fez história nas ondas da Noruega. Na praia de Bore, a seleção nacional conquistou o título europeu – Eurosurf -, troféu que escapava aos surfistas nacionais desde 2011, numa prova então disputada na Irlanda.
A seleção nacional teve uma das melhores prestações de sempre em competições internacionais, juntando ao troféu coletivo no Eurosurf 2017 os títulos individuais e respetiva medalha de ouro em quatro das cinco categorias em disputa.
Daniel Fonseca e Teresa Padrela, no bodyboard, sendo que esta última com somente 16 anos, Carol Henrique, no surf e João Dantas, no longboard foram os heróis nas finalíssimas disputadas hoje depois de uma semana em que os surfistas nacionais dominaram as respetivas provas. A única medalha de ouro que escapou foi no surf masculino, mas ainda assim, Tomás e Eduardo Fernandes levam para casa, para além do troféu coletivo, as medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Na hora dos festejos, David Raimundo, selecionador nacional, recordou que “Portugal conseguiu trazer de volta o titulo de campeão da Europa”. Por seu lado, Nuno Trovão, selecionador nacional de bodyboard, salientou que foi “um grande dia para o bodyboard português, que se afirma como um dos melhores do mundo”.
Já João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf, considera que este é um “dia histórico para o desporto português”, sendo que a conquista representa o “culminar de uma grande caminhada, com muitos esforços individuais e coletivos”.
Nas águas geladas da Noruega, a prestação dos surfistas nacionais entra para a história das respetivas modalidades, juntando ao troféu coletivo, quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
O título no Eurosurf fecha com chave de ouro um ano histórico do surf português. Recorde-se que Francisco Morais disputa o circuito Mundial de surf, Carol Henriques sagrou-se campeã europeia em surf e Joana Schenker é campeã mundial de bodyboard.
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