À Lusa, o selecionador nacional, José Poeira, traçou os objetivos para a participação na 56.ª edição da prova, entre quinta-feira e 25 de agosto com 10 etapas de um traçado “muito duro, com muita alta montanha, um contrarrelógio por equipas e menos hipóteses para ‘sprinters’”.
Sem João Almeida e André Carvalho, que vão correr pela Hagens Berman Axeon a prova, Portugal estará representado por Francisco Campos e Jorge Magalhães (W52-FC Porto), Gonçalo Carvalho (UC Mónaco), Marclo Salvador (Sicasal/Constantinos) e dois jovens no primeiro ano do escalão, Afonso Silva (Rádio Popular-Boavista) e Guilherme Mota (Oliveirense-InOutBuild).
Segundo José Poeira, os jovens lusos “têm qualidade” para começarem aqui “a trabalhar o futuro para outras oportunidades” e poderem mostrar-se a equipas estrangeiras, com muitos “já com experiência de correr provas da Taça das Nações”.
O objetivo é tentar vencer uma etapa e discutir os primeiros postos da geral, à semelhança do que aconteceu em 2018, em que João Almeida acabou em sétimo lugar uma corrida em que Rui Oliveira era aposta regular nos ‘sprints’.
A prova está repleta de campeões ‘ilustres’, com os dois últimos a serem bons exemplos do papel como revelador de talentos, uma vez que o campeão de 2017 é o colombiano Egan Bernal, este ano vencedor da Volta a França, e em 2018 foi o esloveno Tadej Pogacar, que no início do ano venceu a Volta ao Algarve.
Ao serviço de Portugal, também João Rodrigues correu a Volta a França do Futuro, sagrando-se no domingo vencedor da 81.ª Volta a Portugal, ao serviço da W52-FC Porto, com o selecionador a destacar “mais um corredor que passou pela escola que é a seleção”.
A corrida arranca com uma discussão ao ‘sprint’ em Marmande, antes do contrarrelógio por equipas, na sexta-feira, em Bergerac, seguindo-se quatro dias de média montanha antes do descanso, em 21 de agosto.
As últimas quatro etapas vão continuar a testar os ciclistas jovens, com o fim marcado para 25 de agosto, em Le Corbier, numa etapa de alta montanha de 78 quilómetros.
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