O Europeu, disputado na Roménia, conheceu hoje o desfecho da sua 15.ª edição, em que os padres lusos foram derrotados na final pela Polónia, que revalidou o título conquistado em 2020, na República Checa.
Para o padre Ivo Coelho, ainda que o segundo lugar seja “bom” e o primeiro objetivo “de chegar à final tenha sido cumprido”, a seleção portuguesa queria “ganhar” a prova e reclamar o sexto título.
“O objetivo mínimo a que nos propusemos foi o de chegar à final e queríamos muito estar na final, para, depois, a tentar ganhar. Faltou esse pormenorzinho de não conseguirmos vencer [a Polónia]”, frisou em declarações à agência Lusa.
Por tudo isto, o segundo lugar tem “um sabor agridoce”, o que não permite fazer um balanço “100% positivo” da participação na prova.
“Melhorámos em relação ao último ano em que participámos [em 2020], mas estávamos mesmo confiantes, até porque daquilo que já tínhamos visto da Polónia, esperávamos mesmo conseguir vencer, lutando muito, a correr tudo bem, o que não aconteceu e nos cria este sentimento agridoce”, lamentou.
Ainda assim, o pároco de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, destacou outros aspetos “positivos” que têm marcado a passagem da comitiva portuguesa pela Roménia.
“No cômputo geral, foi bom, uma comitiva grande, sempre em união. Portanto, o balanço acaba por ser positivo, nesse aspeto, pelo convívio com outros padres, de outros países, até sobre o facto de estarmos a organizar [em Portugal] a Jornada Mundial da Juventude”, concluiu.
A equipa portuguesa junta 14 párocos de diferentes dioceses do país, como Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, que disputam o Europeu de ‘quinas’ ao peito, com equipamentos oferecidos pela Federação Portuguesa de Futebol em 2020.
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