Ao contrário da Federação Inglesa de Futebol (FA), que abriu um processo ao treinador por exibir aquele símbolo, a UEFA não proíbe que se leve símbolos de cariz político, pelo que Guardiola, que é catalão, manterá o laço amarelo ao peito durante o jogo, da segunda mão dos 'oitavos' da Liga dos Campeões.
"A FA tem uma regras, aplica-as e eu aceito-as. Tenho de o fazer, mas isso não significa que esteja de acordo", disse Guardiola, na conferência de imprensa prévia ao jogo do City diante do Basileia, a que o clube inglês chega com uma vantagem de 4-0.
"Quantas vezes houve decisões que, com o passar do tempo, se comprovou não serem justas? Aceito, mas não estou de acordo. Que o use ou não, visível ou não, o laço amarelo sempre estará aqui", prosseguiu o treinador catalão.
Em 23 de fevereiro, o organismo máximo do futebol inglês abriu um processo ao treinador do City por alegada contravenção das regras publicitárias da entidade, ao exibir 'uma mensagem política' na roupa, 'especificamente um laço amarelo'.
O laço amarelo é um símbolo de protesto dos independentistas da Catalunha para reclamar a libertação de Jordi Sánchez, Jordi Cuixart, Joaquim Forn e Oriol Junqueras, em prisão preventiva há quatro meses.
No último jogo do campeonato, domingo em casa contra o Chelsea, Guardiola não envergou o laço amarelo, que substituiu na lapela por um narciso de cor amarela, de apoio à Fundação Marie Curie contra o cancro.
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