“A FIFA deve ser explícita sobre o prazo durante qual espera que a federação [iraniana] cumpra as expectativas da FIFA em relação a direitos humanos e sobre as respetivas sanções se não o fizer”, revela o segundo relatório do grupo de aconselhamento sobre direitos humanos do organismo que tutela o futebol mundial.
Os estatutos da FIFA proíbem a discriminação de género, embora os seus líderes evitem criticar publicamente o governo do Irão.
Em 17 de outubro, o procurador-geral do Irão, Mohammad Jafar Montazeri, afirmou que a proibição iria manter-se, alegando, entre outras coisas, que a presença de uma mulher no estádio “a ver homens seminus em roupas desportivas encaminha ao pecado”.
A reação surgiu na sequência de uma autorização excecional dada a cerca de uma centena de mulheres, nomeadamente a equipa de futebol feminino e familiares dos jogadores, que assistiram ao Irão-Bolívia no estádio, jogo que a equipa iraniana, orientada pelo português Carlos Queiroz, venceu por 2-1.
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