Lopes foi quarto da sua série, com um tempo de 7.56,15 minutos, a mais de três segundos do recorde nacional que o próprio estabeleceu nos Europeus de maio, em Budapeste, e ficou de fora dos oito melhores, bem longe do melhor registo, do ucraniano Mykhailo Romanchuk (7.41,28).
O luso tinha conseguido o 20.º melhor tempo, com recorde pessoal, nos 400 metros estilos, no sábado, no que foi a sua estreia em Jogos Olímpicos, com um tempo de 4.16,52 minutos que chegou para vencer o seu ‘heat’, mas não para seguir em prova.
“Foi aquém das expectativas. Estava à espera de bem melhor. Aos 400 metros estava a sentir-me bem, mas a forçar demasiado. Senti que a série estava a ser mais rápida do que realmente estava. Não posso pedir muito, na outra prova já fiz recorde pessoal, nesta era meu objetivo fazer também”, admitiu o nadador.
Segundo Lopes, que é detentor do recorde nacional, mais de três segundos mais rápido do que hoje, e que estabeleceu em maio deste ano nos Europeus, um dos fatores foi “o cansaço”, depois de já ter nadado uma vez antes, e a sensação de que estava “a forçar mais do que estava”.
“Tentei arrancar aos 400, como costumo fazer, e já não tinha tanta força. Não apanhar os outros... queria isso para ganhar confiança. Quando não consegui, fui-me um bocado abaixo”, comentou.
Não conseguir melhorar o recorde “custa”, mas o nadador pretende agora focar-se em “melhorar a cabeça” e encarar novos desafios, com a repetição olímpica já nos horizontes.
“O meu grande objetivo agora é Paris2024. Acredito que os mínimos sejam bastante mais difíceis, mas tenho de lutar para isso. Distâncias é que ainda não sei”, atirou, na zona mista do Centro Aquático de Tóquio.
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