Em declarações aos jornalistas em Caneças, à margem do projeto Maior Aula do Mundo, o ministro considerou que "tudo o que seja relacionado com ódios ou com a lateralidade daquilo que não é verdadeiramente futebol não tem lugar" no desporto.
O ministro reagia a um artigo do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que alertou hoje para os “sinais de alarme” decorrentes da “apologia do ódio” e de um “constante tom de crítica em relação à arbitragem”, instando à ação dos clubes e Estado.
“É necessário que os clubes saibam encontrar pontes de diálogo naquilo que os une – e na minha opinião é muito! – e, de uma vez por todas, deixem de permitir que os seus símbolos, a sua história e a sua força sejam capturados para a apologia do ódio”, escreveu Fernando Gomes.
O ministro Tiago Brandão Rodrigues disse que Fernando Gomes só apontou o que já está identificado como "fenómenos que não fazem parte do futebol".
Considerou que a Federação, a Liga de Clubes e a tutela têm que garantir que estas manifestações de ódio sejam "única e simplesmente episódicas e não estruturais".
"Todos trabalharemos para que o nosso futebol seja uma festa que nos orgulha nacional e internacionalmente", prometeu.
Comentários