Apesar de ter arrancado a sua sexta temporada no MotoGP com o 15.º lugar na prova de abertura, no Qatar, há duas semanas, o piloto natural de Almada regressa a um palco que bem conhece e onde venceu em 2020, ano de pandemia.
“Sei que depois do meu resultado na corrida do Qatar, dizer que vou lutar pela vitória talvez esteja a ser um pouco ambicioso, mas eu sei exatamente do que sou capaz de fazer”, começou por dizer o ‘falcão’, na conferência de imprensa realizada no Autódromo Internacional do Algarve (AIA).
Oliveira, que venceu na estreia de Portimão, em 2020, na altura com as ‘cores’ da KTM, deu conta que “hoje em dia as grelhas de partida de MotoGP são muito particulares”, uma vez que um piloto que arranque do 12.º lugar pode passar para primeiro “num curto espaço de segundos”.
Portanto, para o piloto da equipa norte-americana Trackhouse “tudo é possível” no asfalto de Portimão, onde no ano passado sofreu a primeira lesão de 2023, após ser abalroado logo no início da corrida pelo espanhol Marc Márquez.
“Não quero criar em mim qualquer limitação, mas também não quero criar demasiadas expectativas. Estou a tentar adaptar-me à mota, é verdade, mas estamos a dar bons passos”, declarou.
Por fim, foi questionado se não deveria receber mais apoio por parte dos portugueses: “Sinto o apoio [dos meus fãs], claro. Mas nós [em Portugal] temos a cultura concentrada no futebol”.
O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, vai ser a segunda de 21 provas do Campeonato do Mundo.
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