O único tento da partida surgiu aos 74 minutos, com Ricardo Horta a fazer o desvio final, aproveitando uma primeira tentativa falhada de João Novais, após centro de Esgaio.
Os bracarenses partem para a segunda mão, dentro de uma semana, na Rússia, com uma vantagem, que, não sendo 'gorda', é importante, porque venceu e não sofreu golos, aquilo, aliás, que Sá Pinto tinha pedido na véspera.
Ambas as equipas vinham de ciclos intensos de jogos, os minhotos fizeram o quinto jogo em duas semanas, enquanto o Spartak Moscovo jogou na segunda-feira para o campeonato russo e tinha menos um dia de descanso do que o Braga.
Sá Pinto fez duas alterações já esperadas em relação ao 'onze' que começou com o Sporting, no domingo, na segunda jornada da I Liga (derrota por 2-1), com os regressos de Palhinha ao meio-campo e de Paulinho ao eixo atacante.
Os primeiros 20 minutos foram muito mornos, com o Braga a mostrar muita paciência a construir o seu jogo, diante de um Spartak de Moscovo muito expectante.
A primeira parte terminou com o Braga com quase 60 por cento de posse de bola, mas foram poucos os lances de real perigo de parte a parte. O primeiro pertenceu à equipa da casa, mas o bom cabeceamento de Palhinha, após livre de Sequeira, foi defendido pelo guarda-redes russo (22).
Os últimos 10 minutos foram mais intensos e Bakaev e Ponce (38 e 39) tiveram remates de algum perigo para Matheus.
Aos 43 minutos, após um grande cruzamento de Sequeira, um corte providencial do central Dzhikiya impediu o cabeceamento de Paulinho já bem dentro da pequena área, lance que tinha tudo para resultar em golo e, mesmo em cima do intervalo, Fransérgio cabeceou ao lado, após canto da direita.
O médio brasileiro já não voltou para a segunda parte, tendo Sá Pinto apostado em João Novais, mas foi Mirzov a fazer o primeiro aviso com um remate forte de fora da área, que Matheus defendeu a dois tempos (48).
Aos 55 minutos, um corte de Sequeira impediu males maiores, após boa iniciativa individual do alemão Schurrle e, aos 70 e 71, remates de João Novais e André Horta deram sensação de golo para os minhotos.
O Spartak de Moscovo caiu muito fisicamente a partir do meio da segunda parte e Ayrton Lucas quase fez autogolo, aos 73 minutos.
Logo a seguir, aproveitando esse lado esquerdo da defesa russa, Esgaio centrou, João Novais falhou, mas 'assistiu' Ricardo Horta, que fez o único golo da partida (74).
Paulinho e João Novais tiveram dois grandes remates (77 e 85) e o Spartak só voltou a criar perigo aos 88 minutos, com um cabeceamento de Ponce, que obrigou Matheus a defesa atenta.
(Notícia atualizada às 22:13)
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