No Wanda Metropolitano, que será o palco da final, em 01 de junho, os ‘colchoneros’ viveram uma noite em grande, ao não sofrerem qualquer golo e marcarem dois, pelos centrais uruguaios Giménez, aos 78 minutos, e Godín, aos 83.
Desta forma, o conjunto comandado pelo argentino Diego Simeone chega ao Juventus Stadium bem por cima, sabendo que marcar um golo obriga os campeões italianos a apontar quatro.
A ‘velha senhora’ não tem uma tarefa impossível pela frente, mas precisa de uma grande noite, nomeadamente do ataque, onde pontifica o português Cristiano Ronaldo, que, ao serviço do Real Madrid, marcou 22 golos ao Atlético de Madrid, em 32 jogos.
O capitão da seleção lusa tem também no currículo o facto de ter sido o melhor marcador das últimas seis edições da ‘Champions’, sendo que na atual só conta um golo – no desaire caseiro por 2-1 com o Manchester United.
Do outro lado do campo, Chillini, Bunucci, João Cancelo e companhia também terão de ter cuidados, pois o Atlético é conhecido pelo que é capaz de fazer defensivamente, mas, no ataque, tem jogadores como Griezmann ou Morata.
Em Turim, os madrilenos não terão Diego Costa e Thomas Partey, ambos castigados, tal como Alex Sandro nos anfitriões.
No mesmo dia, o Manchester City não deverá ter problemas em garantir a qualificação, perante o Schalke 04, depois do triunfo na Alemanha por 3-2, com tentos de Agüero (18 minutos), Sané (85) e Sterling (90), em resposta aos penáltis de Bentaleb (38 e 45).
A formação de Pep Guardiola consegui-o mesmo reduzida a 10 unidades desde os 68 minutos, por expulsão de Otamendi, assim castigado para a segunda mão, tal como Fernandinho.
Mesmo com estas duas baixas, e mesmo tendo em conta as reviravoltas que já aconteceram nos ‘oitavos’, o City dificilmente perderá a possibilidade de se juntar nos quartos de final aos compatriotas do Tottenham e do Manchester United.
Na quarta-feira, outra equipa inglesa luta por um lugar no ‘top 8’, o Liverpool, que está longe do seu melhor momento, com apenas três triunfos – mais cinco empates – nos últimos oito jogos e joga no reduto do Bayern Munique, após um ‘nulo’ em Alfield Road.
Com Salah, Firmino e Mané no ataque, os comandados de Jürgen Klopp têm, porém, capacidade para marcar em qualquer jogo, mas vão enfrentar um conjunto bávaro em ‘grande’: nos últimos sete jogos, ganhou seis e empatou em Inglaterra.
Kimmich e Müller são baixas nos germânicos - que procuram chegar pela oitava vez consecutiva aos quartos de final -, mas Nico Kovac tem muitas armas à disposição, nomeadamente Lewandowski, melhor marcador da edição 2018/19, com oito golos.
A exemplo do que sucede no Allianz Arena, onde Renato Sanches deverá ser suplente nos alemães, também em Nou Camp tudo começará a zero, depois do ‘nulo’ entre o FC Barcelona, de Nelson Semedo, e o Lyon, de Anthony Lopes, em França.
Com o argentino Lionel Messi em bom momento, os catalães são favoritos, mas, apesar da grande época de Piqué, têm mostrado debilidades defensivas e os gauleses, com os ingleses, sabem que um golo fora obriga os anfitriões a marcar dois.
Messi, líder destacado dos goleadores na Liga espanhola, com 26 golos – e também primeiro na corrida a revalidar a ‘Bota de Ouro’ -, soma seis tentos na prova, o mesmo registo do maliano Marega, que, na última semana, ajudou o FC Porto a eliminar a Roma.
Nos ‘quartos’, já estão os campeões lusos (1-2 fora e 3-1 em casa após prolongamento), os ingleses de Tottenham (3-0 em casa e 1-0 fora, face ao Borussia Dortmund) e Manchester United (0-2 em casa e 3-1 fora, frente ao Paris Saint-Germain) e os holandeses do Ajax (1-2 em casa e 4-1 fora, perante o tricampeão Real Madrid).
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