“Temos de ter mais consistência. No último jogo [frente ao Boavista, derrota por 1-0] estivemos equilibrados, perante um adversário que queria mostrar força, e mesmo perdendo o controlo em alguns momentos, até demos uma boa resposta. A exibição agradou, o resultado não. Mas tirei ilações positivas”, partilhou o treinador dos barcelenses.
Também o Vitória de Guimarães vem de uma derrota (3-2), que valeu a eliminação da Taça de Portugal frente ao rival Sporting de Braga, algo que causa em Daniel Sousa uma “incógnita” sobre o estado anímico do conjunto vimaranense.
“Espero um adversário a querer mostrar aos adeptos uma resposta. Acredito que virá forte, tal como esteve na primeira parte do último jogo, no qual podia ter conseguido um resultado mais volumoso. É uma equipa com bastante personalidade”, analisou o treinador dos barcelenses.
Assim, Daniel Sousa espera “um jogo complicado, com as duas equipas à procura do resultado”, garantindo que o Gil Vicente vai “aproveitar o fator casa”, onde tem duas vitórias consecutivas, para vincar a sua ambição.
“A última derrota não teve impacto no grupo. Serviu para aferir conteúdo e trabalharmos aspetos que não estivemos tão bem. É importante que nem as vitórias excitem demasiado, nem as derrotas desmotivem”, disse o treinador gilista.
O técnico, que mostrou confiança que com “o trabalho desenvolvido e solidificação dos processos a equipa vai a médio prazo sair da atual situação [antepenúltimo lugar na classificação]”, abordou ainda contratação de Zé Carlos, defesa direito cedido pelo Sporting de Braga.
“Toda a gente conhece a sua qualidade pelo que apresentou na época passada. Houve essa oportunidade no ‘mercado’ e aproveitámos”, disse o técnico.
Será apenas nesse contexto de oportunidades que Daniel Sousa admite mais reajustes ao plantel, garantindo estar “muito contente com o plantel e com todas as posições”.
O Gil Vicente, que segue no 16.º lugar, com 12 pontos, recebe o Vitória de Guimarães, sexto com 24, numa partida agendada para segunda-feira, às 21:15, que terá arbitragem de Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.
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