Segundo foi revelado, ninguém ficou ferido no ataque, tendo a polícia referido que os atacantes partiram uma janela e atiraram uma tocha luminosa para o interior da casa do árbitro assistente do VAR, apenas algumas horas depois de a equipa orientada por Pedro Martins ter empatado 0-0 em casa do Volos, num jogo em que saiu com queixas da equipa de arbitragem e do VAR.
Este ataque já levou a uma reação por parte dos árbitros gregos, que anunciaram hoje uma greve para o fim de semana de 04 e 05 de janeiro, como forma de protesto contra os novos ataques que alegam têm vindo a ser vítimas.
Inicialmente prevista para 11 e 12 de janeiro, a greve foi antecipada uma semana devido aos incidentes de domingo à noite. Logo após o jogo em Volos, alguns adeptos deslocaram-se para o exterior da casa de um dos árbitros para o intimidar.
"A nossa paciência terminou", afirmam os árbitros, que reclamam "respeito e compreensão" no exercício da sua atividade e o fim das intimidações e das críticas repetidas por parte dos clubes.
Após o jogo, o Olympiacos criticou a "má arbitragem", tendo ainda apresentado uma queixa contra os cinco árbitros da partida, acusando-os de corrupção.
O clube do Piréu contactou ainda a UEFA e a FIFA, alegando uma "alteração deliberada e com uma precisão cirúrgica do resultado do jogo, no qual o VAR foi utilizado".
Embora a Federação grega tenha declarado que "condena firmemente o novo ataque, do tipo mafioso, contra um árbitro da Superliga", anunciou também ter suspendido os cinco árbitros, dois do terreno de jogo e três do VAR, enquanto aguarda pelo fim do inquérito entretanto instaurado.
"A introdução do VAR neste jogo sem dúvida que não correspondeu às expectativas", indicou aquela federação.
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