Após a derrota e a exibição aquém diante da Alemanha (4-2), em Munique, que deixou o campeão europeu numa posição delicada no grupo, Fernando Santos falou à comunicação social, no Estádio Illovszky Rudolf, em Budapeste, depois de uma sessão de treino, que já teve Nuno Mendes e João Félix no relvado, mas ainda à margem do grupo.
“A minha convicção é que Portugal pode ir à final [em Londres] e vencer. É o meu desejo, mas, para isso, temos de ser fortes, capazes e passar os adversários. Mais importante, acredito que vamos conseguir e não tenho dúvida nenhuma, é garantir o apuramento [para os oitavos]. Depois, a seguir, é jogo a jogo. Acredito que tudo pode acontecer”, disse o selecionador luso, durante a conversa com jornalistas.
Portugal apresentou o mesmo ‘onze’ diante Hungria (3-0) e Alemanha (4-2), na primeira e segunda rondas, respetivamente, no entanto, Fernando Santos pondera “refrescar” a equipa para o desafio frente à campeã do Mundo.
“É normal que possa acontecer ter que refrescar a equipa aqui ou acolá, pontualmente. Não tem que ver com castigo, não faço isso. Se for uma opção tática, estratégica para o jogo ou alguma fadiga a manifestar, sim", observou.
A derrota na Allianz Arena acabou por perturbar o campeão europeu, como se de um "pesadelo" se tratasse, mas a alegria acabou por voltar durante a sessão de treino.
“Ainda sentia ali um bocadinho de como acordar e ter sido um pesadelo, um sonho que se tornou num pesadelo. Depois do almoço, de estarem todos juntos, de começarem a conversar, vamos apoiando e a puxar por uns pelos outros, os jogadores fazem isso. Quando chegámos aqui ao treino, a equipa já estava alegre e a treinar. Treinou muito bem”, concluiu.
No sábado, os avançados Cristiano Ronaldo, aos 15 minutos, e Diogo Jota, aos 67, fizeram os golos lusos, que tiveram outros dois marcadores, Rúben Dias, aos 35, e Raphaël Guerreiro, aos 39, mas na própria baliza. Para os alemães também marcaram Kai Havertz (51) e Robin Gosens (60).
Na classificação, Portugal, que na quarta-feira defronta a França, em Budapeste, é terceiro, com três pontos, os mesmos da Alemanha, segunda, e menos um do que a líder França, enquanto a Hungria é quarta, com um, depois do 1-1 com os gauleses.
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