O atleta, de 35 anos e que tem 26 títulos no currículo, é um histórico do ténis espanhol, revelando-se como o segundo melhor da última década, atrás de Rafael Nadal.
“É um tenista que habituou a deixar tudo em campo. A sua combatividade é lendária e a sua qualidade também — ganhou 26 títulos em todas as diferentes superfícies da modalidade, chegou à final de Roland Garros e ganhou a Taça Davis ao serviço do seu país”, justifica João Zilhão.
Segundo o diretor do torneio, a organização “não podia ficar indiferente ao seu apelo, sabendo que ele vai dar o seu máximo e tendo também em conta não só o numeroso público espanhol que habitualmente marca presença no torneio”.
Ferrer volta a Portugal pela primeira vez desde que jogou a final do Portugal Open em 2013, que perdeu para o suíço Stanislas Wawrinka.
Jogou ainda a final de Roland Garros (cedendo apenas para Rafael Nadal) e do Masters (ATP World Tour Finals), derrotando na carreira todos os melhores tenistas mundiais.
Nos habituais acertos na lista de entradas diretas, verifica-se ainda as saídas de Yoshihito Nishioka (Japão), Daniil Medvedev (Rússia) e Juan Monaco (Argentina) por lesão, substituídos por Kevin Anderson (África do Sul, 74.º na altura do fecho e ex-top 10 mundial), Evgeny Donskoy (Rússia, 81.º) e Stéphane Robert (França, 88.º).
Gastão Elias, que já recebeu um convite para o quadro principal, será o próximo a entrar diretamente em caso de uma nova desistência, libertando assim o respetivo ‘wild card’ para outro jogador, nacional ou estrangeiro.
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