O Egito — mediador chave entre palestinianos e israelitas – expressou a sua “profunda preocupação” perante o perigoso e acelerado agravamento do conflito, registado nas últimas 48 horas.
Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio, Ahmed Abu Zeid, “o agravamento da violência ocorreu depois de as forças israelitas terem atacado a Mesquita de Al Aqsa [em Jerusalém Oriental], do subsequente disparo de foguetes contra Israel e do bombardeio israelita no sul do Líbano e Faixa de Gaza”.
“O Egito pede a todas as partes a máxima contenção, que parem de derramar sangue e protejam vidas”, destacou, acrescentando que a região estará em grande perigo se a atual onda de violência continuar.
O mais recente agravar de tensão, em pleno Ramadão – que coincide com a Páscoa e a Sexta-Feira Santa – foi desencadeado na quarta-feira por confrontos entre a polícia e fiéis muçulmanos na mesquita de Al Aqsa.
Seguiu-se o lançamento de dezenas de projéteis em direção a Israel, a partir de Gaza e do sul do Líbano.
Israel, em retaliação, bombardeou alvos do movimento islâmico Hamas, em Gaza e em território libanês.
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