O sucesso do fenómeno sueco, de 24 anos, ficou assegurado quando saltou 6,00 metros, mas abrilhantou a sua segunda medalha de ouro olímpica, que juntou aos títulos mundiais em Oregon2022 e Budapeste2023, com o novo recorde do mundo, a 6,25 metros.

‘Mondo’ derrubou por muito pouco os dois primeiros ensaios e depois, muito determinado, passou mesmo a fasquia, para ‘delírio’ de um estádio lotado, em grande contraste com o estádio olímpico de Tóquio, onde se sagrou campeão há três anos, ‘esvaziado’ pelas medidas de prevenção da covid-19.

Cedo ficou claro que Duplantis, nascido nos Estados Unidos, mas que optou pela nacionalidade sueca, da mãe, estava em ‘dia sim’ e ‘limpou’ a fasquia a 6,00, o que mais ninguém acompanhou. Tinha iniciado o concurso a 5,70, não registando qualquer derrube.

No caminho para o recorde do mundo, fez ainda um salto intermédio a 6,10, de execução simplesmente perfeita.

Imbatível em grandes competições desde 2020, e muito poucas vezes derrotado, concentrou-se para a tentativa de recorde, ele que já por oito vezes tinha feito subir o máximo mundial, a última das vezes já este ano, em Xiamen, na China, em abril (6,24 metros).

Aos 24 anos, e, previsivelmente, com dois ciclos olímpicos pela frente, ainda é difícil de perceber os limites do já apontado como o atleta do século.

A medalha de prata foi arrebatada pelo norte-americano Sam Kendricks, o campeão mundial de 2017 e 2019, que superou a fasquia a 5,95, e o bronze foi entregue ao grego Emmanouil Karalis, com 5,90.